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Recentemente, a tecnologia vem avançando desenfreadamente. Cada dia ocorrem renovações na telefonia, informática, mídia, transporte e entretenimento.
Ela nos traz uma imensa vantagem, conforto, praticidade, mas muito mais recebe a indústria, se tornando mais rápida, com mão de obra quase nula, e produzindo muito mais e com mais qualidade e precisão. Porém nos traz preocupações, quem sabe ainda maior que as vantagens, pois com a tecnologia de vento em poupa, a mão de obra manual vem sendo descartada, e assim ocasionando desemprego e pobreza para a população. Não se pode achar que isso ocorre só nos países de primeiro mundo. Isso está se tornando mundial, chegando ao Brasil e outros países.
Coisas que na década de 80 para 90 só adultos tinham acesso, atualmente, adolescentes entraram "de cabeça" na era tecnológica. A inteligência e o raciocínio deles hoje em dia estão muito mais aguçados que 20 anos atrás. Um fato que preocupa todos é que, com o surgimento desta nova era, eles utilizavam a tecnologia a seu favor, para seu estudo e tudo mais. Porém, isso vem mudando, e para pior, pois jovens e até crianças, estão utilizando desse meio, para perder seu tempo, se relacionar, ou até trocando seus afazeres e trabalho. Muitas vezes ficam dependentes da famosa “Internet”.
Uma pesquisa feita pela “Editora Abril” mostra o perfil de jovens brasileiros nas redes sociais. Segundo a pesquisa, publicidade em promoções e jogos são mais bem vistas nas redes sociais do que em mídias tradicionais como banners. Foi constatado que mesmo sendo novidade, o Twitter é a rede social mais popular. O Facebook é mais popular do que o Orkut entre os jovens de 19 a 24 anos, mas entre os jovens de 15 a 18 anos o Orkut ainda é mais forte.
Música, entretenimento, jogos e revistas foram os temas citados como relevantes em redes sociais pelos entrevistados. As compras online também são um forte na juventude. Eles não têm o costume de comprar clicando em publicidade nas redes sociais, mas procuram informações sobre produtos ou serviços antes de consumir. Críticas e elogios nas redes sociais influenciam fortemente em sua decisão de compra.
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Reforçando a informação de que cada vez mais os jovens estão se tornando dependentes da internet: 85% dizem que não conseguem ficar mais de um mês sem acesso às redes. 34% conhece alguém que teve informações roubadas ou violadas nas redes sociais. A grande maioria ainda pensa que fornecer informações pessoais nas redes sociais não é seguro, e tem medo de ser vítima de roubo de informações. É fato que o uso imprudente da tecnologia é um “câncer” da população, que vai degradando e acabando com a sociedade, onde não vemos mais tantas crianças soltando pipa, brincando nas ruas, mas sim, dentro de lan houses ou trancados dentro de casa nas redes sociais e chats de conversa.
“A internet se tornou meu 2º mundo, onde encontro tudo que eu quero em um só lugar, diz Michel, 15 anos”. Foi-se o tempo que pessoas saíam de suas casas para fazer compras ou simplesmente assistir um filme. Hoje, com o computador pessoal, em um preço acessível, ninguém sai mais de casa para quase nada. Compram em casa, jogam em casa, “viajam”, dentro de casa. Vivem dentro de casa. Um depoimento interessante foi o de Rafaela, 16 anos que diz: “No começo toda essa tecnologia, internet, redes sociais me proporcionavam prazer, mas depois de um tempo me dei conta que isso é viciante, nos deixa em um estado deplorável, onde ficamos dependentes disso, trocamos amizades verdadeiras, por mais um amigo no Facebook. Depois que meu comportamento dentro de casa com minha família mudou, me dei conta que estava viciada naquilo, mas deixar tudo isso é muito difícil”.
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Toda essa tecnologia pode ser benéfica, porém se utilizada corretamente. Adultos devem orientar os jovens para o uso correto disso tudo, pois caso contrário, nos tornaremos todos meros internautas, vegetando na frente de um monitor... twittando.
Fabrício Rovere de Melo
Davi Posick
Rafael Balsalobre de Carvalho
Turma: 3º 300
Reportagem