Em uma cidadezinha no interior,
morava uma mulher de 35 anos, chamada Brígida. Ela voltou a morar com os pais
por causa de uma desilusão amorosa, mais ainda tinha esperança de arranjar o amor
verdadeiro.
Para Brígida, era muito difícil se
relacionar com homens, pois ela não era muito bonita, trabalhava na roça e também
por causa de uma tragédia que aconteceu alguns anos atrás. Ela morava com um
homem que era o amor de sua vida, ela também achava que era o amor da vida
dele, mas certo dia ela chegou à sua casa e se deparou com ela vazia e apenas
um bilhete no chão que dizia: “Você acha mesmo que uma pessoa como eu iria se
apaixonar por você? Você não vê que a única coisa valiosa que você tinha era o
seu dinheiro. Só lhe deixei este bilhete para lhe informar que passei os seus
bens materiais para o meu nome e você tem até amanhã para deixar esta casa”.
Depois desse acontecimento ela nunca mais teve um homem em sua vida.
Certo dia ela estava chorando na
janela de seu quarto e se deparou com uma fada que dizia ser sua fada madrinha,
que lhe disse: “Estou aqui para realizar seu sonho. Diga-me qual é”. Brígida
assustada, disse que queria encontrar um amor verdadeiro. A fada que queria muito
ajudá-la lhe disse que se ela quisesse mesmo encontrar seu amor verdadeiro
deveria esperá-lo em um banco na praça que tinha perto de sua casa. Encantada com
a fada ela resolveu esperar anos e anos seu verdadeiro amor, mas para ela
talvez não existisse o verdadeiro amor, pois ela morreu ali mesmo naquela
praça, naquele banco acreditando que iria encontrá-lo.
Brígida de Mora morreu, aos 50 anos
acreditando encontrar seu verdadeiro amor.
Kátia Padilha dos
Santos,
Maria Eduarda
Bittencourt e
Michelly da Silveira
Godoy
turma: 8ª 82
Crônica