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Elisa era uma menina muito quieta, tinha dentes separados, nariz grande e olhos pequenos. Era um pouco feia mesmo. Gostava de um garoto que não gostava dela. Ela tinha uma doença grave que era o câncer.
Ela tinha quinze anos e estava no 9º ano. A sua vida era muito corrida. Ia ao hospital, tomava remédios, que não eram poucos, voltava para a casa e ia para a escola. Não parava muito em casa. O seu pai trabalhava quase todo dia. Quando não estava trabalhando, tentava lhe dar a maior atenção. A mãe de Elisa usava droga e morreu com 35 anos. Para piorar a sua situação, algum tempo depois, o seu pai também morreu. Nessa época, ela tinha 22 anos.
Depois que ficou órfã, Elisa passou a morar com a sua tia. Um dia, ela tropeçou no tapete, em casa, bateu a cabeça na cadeira e foi parar no hospital. Lá, ela pegou uma bactéria grave e, adivinha quem chegou lá: o garoto que ela amava. As suas últimas palavras para ele foi: “Te amo”.
Letícia Coelho da Silva
6º Ano, Turma 63 – PENOA
Escola Juscelino Kubitschek
São José - SC
