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A questão é que quem está infectado pelo vírus não sabe e acaba infectando outras pessoas por não fazer a relação segura com um preservativo. A pessoa só descobre quando tem os sintomas que muitas vezes se manifestam numa fase avançada da doença.
A vida dessas pessoas soro positivo muda completamente, pois tem que começar o tratamento específico para melhorar a imunidade e ter mais tempo de vida. Se a pessoa não começar o tratamento o quanto antes, as infecções vão avançando cada vez mais até a pessoa ficar no fundo de uma cama sofrendo e acaba vindo a óbito mais cedo do que ela esperava.
Até hoje não foi descoberta o método de cura para aids. Só há o tratamento para aumentar a imunidade, que é o coquetel, que, dependendo da situação do paciente ele pode ser gratuito no hospital. Esse tratamento deve ser contínuo e não pode ser interrompido de uma hora para a outra.
Outra questão preocupante é o preconceito que as pessoas têm. Muitos nem querem chegar perto de pessoas soro positivo, mas, a aids não se pega com um abraço e nem em um toque de mão ou um beijo. Só se adquire essa doença através de transfusão de sangue, relação sexual sem preservativo ou através do uso de uma siringa contaminada.
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Em qualquer relação sexual use sempre preservativo.
Entrevista realizada com uma jovem soro positivo. Ela tem 19 anos e prefere não ser identificada:
GF - Quando que você descobriu a doença? Como que você se infectou?
Resp. - Faz um ano, por relação sexual.
GF - Quando você descobriu a doença? Qual foi sua reação?
Resp. - No começo eu não conseguia aceitar, fiquei com depressão, conversei com meus pais. Depois de dois meses e eles me motivaram a fazer o tratamento que é o coquetel.
GF - Como você se sente quando os rapazes chegam perto de você para namorar?
Resp. - Eu não deixo, eu começo a os ignorar para não ficarem igual a minha situação.
GF - E hoje como é sua vida e sua relação com os colegas?
Resp. - Eu tenho uma vida normal, mas sem namorados. Meus colegas me apoiam e me dão forças para continuar o tratamento. Meus pais também me ajudam demais. Eu agradeço a eles e a Deus por me darem forças. Sem isso acho que deixaria a doença me dominar.
Grasiele Franco
Turma: 3º 300
Reportagem